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Algumas ameaças cibernéticas comuns que o setor de varejo enfrenta incluem ataques de ransomware, engenharia social, invasões de sistemas e ameaças internas. O setor de varejo é alvo frequente de cibercriminosos devido aos valiosos dados de clientes que processa, incluindo informações de cartões de crédito, informações de identificação pessoal (PII) e padrões de compra. Esses dados geralmente são coletados e vendidos na dark web para fraudes financeiras ou roubo de identidade.
Continue lendo para saber mais sobre as sete ameaças cibernéticas mais comuns relacionadas ao setor de varejo e como as organizações podem se defender delas.
1. Ataques de ransomware
Os ataques de ransomware criptografam os arquivos e sistemas de uma organização, tornando-os inacessíveis até que o resgate seja pago. Porém, pagar o resgate não garante que os dados serão recuperados. De acordo com um estudo realizado pela Sophos em 2024, 45% das organizações de varejo foram vítimas de ataques de ransomware, com um custo médio de recuperação de US$ 2,7 milhões. Os ataques de ransomware afetam o setor de varejo, interrompendo o fluxo natural de vendas e degradando a reputação de uma empresa, prejudicando a confiança dos clientes e causando perdas financeiras significativas.
2. Engenharia social
Engenharia social é uma técnica usada por cibercriminosos para manipular psicologicamente funcionários do setor de varejo até que revelem informações privadas. Os cibercriminosos geralmente atacam funcionários do varejo para obter as informações de pagamento de clientes, informações sobre programas de fidelidade e credenciais de funcionários que possam ser vendidas na dark web para obter algum lucro. De acordo com dados da Trustwave, 58% dos ataques cibernéticos começam com phishing – no qual um cibercriminoso se passa por organizações confiáveis para roubar informações confidenciais. No setor de varejo, cibercriminosos podem pesquisar sobre as operações e a hierarquia de lojas para tentar se passar por gerentes locais ou supervisores regionais. Alguns podem até se passar por vendedores, entregadores ou funcionários para obter acesso a bancos de dados de clientes e outros dados confidenciais.
3. Ataques a aplicativos web
Um ataque a aplicativos web ocorre quando um cibercriminoso explora vulnerabilidades de segurança dentro de um site ou plataforma de comércio eletrônico. Esses ataques podem envolver injeção de malwares, injeção de SQL, scripts entre sites ou preenchimento de credenciais. De acordo com uma pesquisa da Akamai, aproximadamente um terço dos ataques a aplicativos web miram o setor de varejo. Alvos comuns no varejo incluem carrinhos de compras online, páginas de processamento de pagamentos e as contas dos clientes. Cibercriminosos aproveitam as vulnerabilidades de uma loja online, como falhas no código ou sistemas desatualizados.
4. Invasões de sistemas
Uma invasão de sistema ocorre quando cibercriminosos usam credenciais de login roubadas para obter acesso não autorizado a um sistema, rede ou dispositivo. Em empresas de varejo, depois que o cibercriminoso obtém acesso, ele pode adulterar dados de inventário, criar contas de funcionários falsos para processar devoluções fraudulentas, ou instalar malwares para interromper as operações das lojas e os sistemas dos pontos de venda (POS).
5. Ameaças persistentes avançadas (APT)
No setor de varejo, uma ameaça persistente avançada (APT) ocorre quando cibercriminosos se infiltram em redes de varejo sem serem detectados por um período prolongado. Normalmente, é um desafio para um cibercriminoso executar um APT sozinho. Portanto, cibercriminosos altamente qualificados podem trabalhar em equipe para identificar vulnerabilidades de segurança a serem exploradas. O objetivo de um APT é que cibercriminosos permaneçam não detectados pelo maior tempo possível enquanto roubam dados confidenciais, espionam as atividades online de funcionários e sabotam sistemas internos. Com base em dados da PurpleSec de 2024, 34% das organizações que sofreram ataques de APT relataram danos à reputação. Os APTs podem afetar significativamente organizações do setor de varejo, porque grandes quantidades de dados de clientes podem ser comprometidas. Isso pode causar grandes danos financeiros quando a atividade não autorizada for detectada.
6. Ameaças internas
Uma ameaça interna ocorre quando um funcionário, parceiro, contratado ou fornecedor compromete ou rouba dados. Ameaças internas podem acontecer por acidente ou de maneira intencional, dependendo dos objetivos do agente interno. Seja como uma ameaça interna ocorra, esse tipo de ameaça cibernética pode afetar negativamente uma organização de varejo se alguém com acesso autorizado a informações confidenciais usar seu poder indevidamente para roubar ou sabotar dados de clientes. De acordo com o relatório da Cybersecurity Insiders de 2024, 83% das organizações relataram pelo menos um ataque cometido por uma ameaça interna. Como a maioria dos funcionários do varejo tem acesso às informações dos clientes, uma ameaça interna pode estar motivada a roubar ou vender dados confidenciais, como detalhes de cartões de crédito, para se vingar ou obter lucros.
7. Roubo de credenciais
O roubo de credenciais acontece quando cibercriminosos roubam credenciais de login para acessar sistemas, geralmente através de ataques de phishing ou violações de dados. De acordo com o Relatório de Investigações sobre Violações de Dados da Verizon de 2024, 77% das violações de dados usaram credenciais de login roubadas. Depois que um cibercriminoso engana uma pessoa para compartilhar credenciais de login ou as encontra comprometidas após uma violação de dados, ele pode usá-las para causar danos reputacionais e financeiros. Cibercriminosos podem roubar credenciais de login de clientes em bancos de dados do varejo e usá-las para fazer compras fraudulentas se passando por um cliente.
Como varejistas podem se proteger contra ameaças cibernéticas
Os varejistas podem se manter protegidos contra ameaças cibernéticas aproveitando a segurança de confiança zero, fazendo backup de seus dados regularmente e implementando o acesso com privilégios mínimos.
Implementar a segurança de confiança zero
A segurança de confiança zero é uma estrutura de segurança que exige que todas as identidades, humanas e não humanas, sejam verificadas constantemente, o que limita rigorosamente o acesso a dados confidenciais. Um princípio fundamental da segurança de confiança zero é sempre presumir que violações de dados ocorrerão. A confiança zero limita quem pode acessar dados confidenciais com base em quem é o usuário e para qual trabalho ele precisa de acesso. Com a segurança de confiança zero, os administradores têm maior visibilidade sobre as atividades dos usuários, uma comunicação mais forte entre várias redes e um risco reduzido de ataques cibernéticos baseados em senhas.
Fazer backup de dados regularmente
Fazer backup de dados regularmente é importante para reduzir os riscos de ataques cibernéticos no setor de varejo. Por exemplo: se um cibercriminoso executar um ataque de ransomware e manter dados como reféns, a falta de backups pode interromper as operações até que esses dados sejam restaurados e pressionar ainda mais a organização para pagar o resgate. Paralisações operacionais por longos períodos podem resultar em perda de receita e danos à reputação. Mas ao fazer backup de dados regularmente, organizações do setor de varejo podem restaurar os dados para um estado anterior ao ataque, minimizando o tempo de inatividade e a necessidade de negociar com um cibercriminoso para retomar as operações.
Implementar o acesso com privilégios mínimos
O princípio do privilégio mínimo (PoLP) garante que os usuários recebam apenas o acesso necessário para realizar seus trabalhos. Implementar o PoLP é necessário no setor de varejo, porque funcionários não devem ter acesso desnecessário a dados privilegiados no caso de uma violação de dados ou um ataque cibernético. Isso é importante porque quanto mais acesso os funcionários tiverem a informações confidenciais, maior será a superfície de ataque para cibercriminosos explorarem vulnerabilidades de segurança.
Uma maneira fácil de implementar o PoLP é usar uma solução de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM). Uma solução de PAM pode evitar que cibercriminosos se movam lateralmente pela rede de uma organização, o que os limita apenas às informações disponíveis para um usuário específico cujas credenciais concedem acesso não autorizado. Além de reduzir ameaças externas, uma solução de PAM pode minimizar também ameaças internas, porque ao implementar o PoLP, um usuário terá acesso apenas ao que precisa para realizar seu trabalho. Sem privilégios adicionais, um funcionário descontente não pode buscar vingança ou roubar informações que vão além de sua jurisdição.
Sistemas seguros para pontos de venda (POS)
Usar sistemas seguros para pontos de venda (POS) pode ser uma defesa contra ameaças cibernéticas através de medidas de segurança fortes, como atualizar softwares regularmente e permanecer em conformidade com o Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI-DSS). Sistemas de POS seguros devem criptografar as informações de pagamento dos clientes tanto em repouso quanto em trânsito, para evitar que cibercriminosos interceptem dados confidenciais. Ao manter o software, o hardware e o firmware dos sistemas de POS atualizados regularmente, as organizações permanecem protegidas contra ameaças cibernéticas e garantem que as informações dos clientes estejam protegidas contra violações de dados.

Implementar firewalls e sistemas de detecção de invasões (IDS)
Um firewall ajuda a proteger redes contra ameaças externas, controlando e filtrando o tráfego da rede. Sejam baseados em software ou em hardware, firewalls ajudam a garantir que as redes fiquem protegidas contra ameaças externas.
Além de firewalls, implementar um sistema de detecção de invasões (IDS), que monitora constantemente o tráfego de uma rede em busca de atividades suspeitas buscando por comportamentos incomuns, pode proteger a rede de uma organização contra acessos não autorizados. Com um IDS implementado, organizações recebem alertas em tempo real antes que danos significativos possam ocorrer. Usar um firewall e um IDS reduz o acesso não autorizado e identifica comportamentos maliciosos de hackers em potencial.
Treinar os funcionários sobre práticas recomendadas de segurança cibernética
Para se proteger contra ameaças cibernéticas, os funcionários devem ser treinados sobre as práticas recomendadas de segurança cibernética e conscientização sobre segurança. Isso envolve educar os funcionários sobre tentativas de phishing através de testes de phishing simulados. Esses testes usam emails de phishing falsos para avaliar como os funcionários respondem a possíveis ameaças. Antes de executar um teste de phishing, os funcionários devem ser notificados e treinados para reconhecer tentativas de phishing. Isso os ajuda a identificar táticas comuns usadas pelos cibercriminosos. Depois de realizar o teste de phishing, os resultados devem ser avaliados para determinar se algum treinamento adicional é necessário.
Defender os varejistas contra ameaças cibernéticas
Proteja sua organização de varejo contra ameaças cibernéticas em potencial implementando a segurança de confiança zero, fazendo backup de seus dados com frequência e investindo em uma solução de PAM como o KeeperPAM® para gerenciar acessos privilegiados. Com o KeeperPAM, sua organização pode implementar e aplicar o PoLP, garantindo que usuários e sistemas tenham apenas o acesso necessário às suas funções. O KeeperPAM pode minimizar a superfície de ataque de sua organização e reduzir o risco de usuários não autorizados obterem acesso às suas informações confidenciais.
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