O que é uma API?
- Glossário do IAM
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API significa Interface de Programação de Aplicativo, que é um conjunto de protocolos e rotinas que possibilitam que sistemas e aplicativos diferentes se comuniquem uns com os outros sem exigir que desenvolvedores ou usuários finais saibam como são implementados. Isso possibilita que os desenvolvedores criem componentes de software reutilizáveis.
Os desenvolvedores frequentemente usam APIs para acessar funcionalidades fornecidas por um serviço ou aplicativo existente. Por exemplo, uma API poderia permitir que um aplicativo de clima acessasse os dados mais recentes de clima de um provedor de serviços de clima. A API especifica o formato de solicitação que o aplicativo deve usar para recuperar os dados, bem como o formato dos dados que serão retornados pelo serviço de clima.
Como as APIs funcionam?
As APIs funcionam especificando um conjunto de regras e protocolos para a comunicação entre componentes de software. Elas tipicamente incluem especificações para rotinas, estruturas de dados, classes de objetos e variáveis. Eis uma visão geral de alto nível de como as APIs funcionam:
Um cliente faz uma solicitação. O cliente (que significa o sistema ou o aplicativo) envia uma solicitação para o servidor de API que especifica a operação desejada, como "recuperar dados" ou "criar um novo recurso". A solicitação inclui quaisquer parâmetros necessários e informações de autenticação.
O servidor de API processa a solicitação. O servidor de API recebe a solicitação e processa-a, usando o aplicativo e os dados subjacentes para realizar a operação especificada.
O servidor de API devolve uma resposta. O servidor de API envia uma resposta de volta ao cliente, indicando se a operação foi bem-sucedida e, em caso positivo, fornecendo os dados relevantes. A resposta será formatada de acordo com as especificações da API.
O cliente processa a resposta. O cliente recebe a resposta da API e processa os dados conforme necessário, por exemplo, exibindo-os para o usuário.
Dessa forma, as APIs permitem que os componentes de software se comuniquem uns com os outros e troquem dados e funcionalidades. A API define as regras e os protocolos para comunicação para que diferentes sistemas e aplicativos possam interagir uns com os outros, mesmo se tiverem sido desenvolvidos por organizações ou indivíduos diferentes, em plataformas diferentes, usando linguagens de programação diferentes.
Quais são os diferentes tipos de API?
Eis os tipos mais comuns de APIs:
APIs abertas, também conhecidas como APIs públicas ou externas, estão disponíveis para desenvolvedores e outros usuários com restrições mínimas. As APIs públicas podem exigir registro, aprovação do aplicativo ou uma chave de API para evitar abuso.
APIs internas, também conhecidas como APIs privadas, são usadas para compartilhar recursos e dados dentro de uma empresa ou entre diferentes sistemas ou aplicativos de propriedade da mesma organização. As APIs internas só são acessíveis a usuários dentro de uma organização em particular e ficam ocultas de usuários externos.
APIs de parceiros são similares a APIs abertas, mas destinam-se ao uso por um conjunto específico de parceiros confiáveis. O acesso a essas APIs é geralmente restrito e exige pré-aprovação.
APIs compostas combinam diferentes tipos de API para lidar com casos de uso particularmente complexos. Elas permitem que os desenvolvedores recuperem dados de diversas origens com uma única chamada da API, simplificando o processo de acesso aos dados.
APIs REST (APIs de Transferência de Estado Representacional) usam solicitações HTTP para obter, colocar, publicar e excluir dados. REST é um estilo de arquitetura que usa mecanismos simples, leves e flexíveis para trocar dados entre diferentes sistemas. As APIs REST são normalmente usadas para aplicativos e serviços na web.
APIs SOAP (APIs de Protocolo de Acesso de Objeto Simples) são uma abordagem de serviços web baseados em padrões que permite que diferentes sistemas se comuniquem pela internet. SOAP usa XML para os formatos de suas mensagens e depende de outros padrões da web para transporte, incluindo HTTP e SMTP.
XML-RPC e JSON-RPC são APIs de Chamada de Procedimento Remoto (RPC) que usam XML e JSON, respectivamente, como formatos de dados. Essas APIs permitem que os sistemas se comuniquem e invoquem procedimentos em sistemas remotos, normalmente via HTTP.
API GraphQL, que foi desenvolvido pelo Facebook, é um novo padrão de API para desenvolver e consumir APIs. Ele fornece uma alternativa mais eficiente, poderosa e flexível a APIs REST tradicionais. As APIs GraphQL permitem que os aplicativos cliente especifiquem a estrutura dos dados de que precisam e que o servidor retorne apenas os dados solicitados.
Cada tipo de API tem os próprios pontos fortes e fracos, e é mais adequado para diferentes casos de uso. Escolher o tipo certo de API para um projeto particular depende de fatores como o tamanho e a complexidade do projeto, o público-alvo desejado e o tipo de dados sendo acessado.
Qual é um exemplo de API?
As APIs estão por toda parte! Eis alguns exemplos:
A Google Maps API permite que os desenvolvedores adicionem a funcionalidade do Google Maps aos próprios sites e aplicativos. Lojas varejistas normalmente usam a Google Maps API para recuperar dados para os diretórios de suas lojas on-line.
Os varejistas usam a PayPal API para possibilitar que seus clientes finalizem a compra usando PayPal.
Outro exemplo é a Twitter API, que permite que os desenvolvedores acessem dados e funcionalidades do Twitter nos próprios aplicativos. A Twitter API permite que os desenvolvedores recuperem tuítes, publiquem tuítes e realizem outras ações, como procurar tuítes e seguir usuários.
Os sites de viagem usam muito APIs para permitir que os visitantes pesquisem e agendem voos, estadias e outros serviços relacionados a viagens.